Coleção Crioula

A indumentária e o uso de adornos corporais denotam a necessidade de comunicarmos nossas características individuais e coletivas, a busca pelo belo e pela distinção visual.


Na sociedade colonial brasileira, a moda era instrumento de diferenciação social. Negros e pardos, escravizados ou libertos, foram sujeitos a rígidas regras de vestuário, como a proibição do uso de seda, linho e jóias, com o intuito de limitar o luxo aos brancos e segregar visualmente a sociedade. (fonte: Cunha, L.; Milz, T., 2011). O vestuário de baianas e as jóias crioulas foram instrumento de identificação e resgate culturais, e afirmação social.